On May 18th opened the Bienal 23 Fotografía de Porto Atos de Empatia. A reduced version of my project Virtual Sanctuary for Fertilizing Mourning was included in the exhibition Ecologías Especulativas, curated by Virgilio Ferreira and Jane Dyer, sharing the Palacio de Fotografía de Porto with the artists Hyeseon Jeong, Seongmin Yuk, Ursula Biemann.
El 18 de mayo se inauguró la Bienal 23 Fotografía de Porto Atos de Empatia. Una versión reducida del proyecto Santuario Virtual Para un Duelo Fertilizante se incluyó en la exposición Ecologías Especulativas, curada por Virgilio Ferreira y Jane Dyer, compartiendo el Palacio de Fotografía de Oporto con los artistas Hyeseon Jeong, Seongmin Yuk, Ursula Biemann.
Exhibition text / Texto de la exposición:
SOBRE A EXPOSIÇÃO
Perante a rápida deterioração das condições de toda a vida na terra, Ecologias Especulativas prenuncia probabilidades de interconexão, reparação e transformação.
Partindo da redefinição do ‘eu’ humano como uma célula numa ecosfera diversa de células, tornamo-nos no ‘eu ecológico’ na natureza, enquanto parte integrada de um sistema complexo de diversas ecologias, comportamentos e inteligências. Interlaçando conhecimentos indígenas e científicos de envolvimento com o mundo, a exposição interroga relações entre humanos e não-humanos, recorrendo a tecnologias diversas na leitura de comunidades inter-espécies e dos laços que as sustentam. A artista suíça Ursula Biemann, o duo de artistas coreanos Hyeseon Jeong e Seongmin Yuk e a artista peruana Eliana Otta apresentam três provocações diferentes, embora relacionadas, sobre a nossa atualidade global e o que daí pode surgir.
Ecologias Especulativas propõe uma mudança no paradigma do poder, assumindo a responsabilidade ética e coletiva de enfrentar as urgências ecológicas e as condições de sobrevivência da vida na terra. Afirma-se assim enquanto provocação para desafiar os nossos preconceitos e medos sobre a forma como vivemos, apelando à re-visualização e regeneração do nosso mundo futuro.
SUGESTÃO DE ATIVAÇÃO
Convidamos ao foco consciente no que sentimos no momento, usando todos os sentidos. Que imagens entram no campo de consciência a partir da visão periférica? Que sons se percebem à distância? Que aromas invadem o espaço? Como reage a pele à variação de temperatura no percurso? Como navegamos entre luz e sombra? Com que corpos estabelecemos relação na visita? Como podemos transformar a nossa relação com o mundo? Concentre-se no som das luzes, no ruído ambiente da sala ao lado, na sensação da sua língua a tocar o céu da boca, na tensão nos seus ombros ou mandíbula, nos lugares frios e quentes no seu corpo, no zumbido do trânsito distante, na imagem desfocada do seu próprio corpo quando olha em frente. Use a tecnologia que tem consigo para fazer um registo expandido dos sentidos, em formato de imagem ou som.
Proposta integrada no Caderno de Ativação — dispositivo de mediação desenvolvido para a Bienal’23 Fotografia do Porto pelo coletivo ARISCA, disponível nos espaços expositivos e no Coreto do Jardim da Cordoaria.